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Um Futuro Incerto

Usina Hidrelétrica de Belo Monte trará desenvolvimento ou retrocesso para o nosso país?

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Informações estatísticas sobre os tipos de energias

Os R's da Sustentabilidade

Conheça os 7 ''erres'' do meio ambiente

7 de agosto de 2012

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Futuro com fontes de energia renovável

          A principal fonte de energia existente hoje é o petróleo, mas além de não ser renovável, e ser um dos principais responsáveis pelo efeito estufa o petróleo ainda será motivo de muitas guerras e conflitos entre os países, principalmente aqueles países que dependem muito dessa fonte energética como os Estados Unidos. Assim, as fontes de petróleo e dos outros combustíveis fósseis (não-renováveis) irão um dia ser esgotadas, ao contrário das fontes de energia renovável.
        Diversas nações do mundo inteiro estão investindo muito dinheiro em projetos que utilizam as fontes de energia alternativa como a energia solar, a energia eólica, a energia termoelétrica, o biodiesel, a energia obtida através do hidrogênio, a energia das marés, o etanol e a biomassa. Essas fontes de energia renovável citadas são as mais abordadas em projetos para uma menor contribuição para o aquecimento global e também para tentar alcançar cada vez mais uma independência com relação ao petróleo.
           Para mais informações sobre essas fontes, visite nossos artigos na área de Energia.
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Solução: Biocombustíveis?

       Todo combustível derivado de fontes vegetais e orgânicas é chamado de biocombustível. É produzido a partir de plantas como cana-de-açúcar, soja, mandioca, milho. Os biocombustíveis são fontes de energias renováveis, o que permite um ciclo, sem trazer prejuízos ao meio ambiente, explicado na imagem abaixo.


       Entre as vantagens do uso dos biocombustíveis há a possibilidade de frear o aquecimento global, pois fecha o ciclo do gás carbônico; no Brasil há grandes áreas de cultivos de plantas para originarem os combustíveis; redução do lixo que pode ser aproveitado na produção dos biocombustíveis. Já as desvantagens, que são inferiores a tais vantagens, está o aumento do consumo de água (utilizado nas plantações); redução na produção de alimentos para aumentar a produção deses combustíveis; contaminação dos lençóis freáticos por substâncias provenientes dos fertilizantes.
           Como se vê, os biocombustíveis não são a grande solução para o problema energético do mundo. É necessário repensar sobre o uso de outras formas alternativas de energia, como a eólica.

Fonte: http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/biocombustiveis.asp

Brasil é o melhor para investimentos em energia limpa na AL

Brasil é o melhor para investimentos em energia limpa na AL

Estudo do BID rotula país como "uma grande oportunidade" para melhorar as condições e atrair mais capital em energia de baixas emissões de carbono e renováveis

 Brasil (Foto: Shutterstock)


O Brasil é o país mais atrativo, entre os países da América Latina e do Caribe, para investimentos em energias limpas, aponta um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira (18/06) por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
O estudo, denominado "Climascopio", foi elaborado pelo Fundo Multilateral de Investimentos (Fomin), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em conjunto com Bloomberg New Energy Finance, que farão a apresentação oficial para investidores amanhã no Rio de Janeiro.
O "Climascopio", que também aponta Nicarágua e Panamá como boas economias para esse tipo de investimento na região, analisa 26 países da região e avalia sua capacidade para atrair capital destinado a fontes de energia baixas em carbono no contexto da mudança climática e de construção de uma economia mais verde.

Para isso, utiliza 30 indicadores que medem a capacidade de cada país para atrair capitais que ajudem a construir uma economia mais verde utilizando pontuações que vão de 0 a 5, sendo 5 o melhor ambiente de investimento.
O Brasil obteve 2,64%, o que indica "uma grande oportunidade" para melhorar as condições para atrair mais capital em energia de baixas emissões de carbono e renováveis, segundo o relatório.
saiba mais
Os países se classificam com base em quatro parâmetros: ambiente propício para o investimento; investimento em energias limpas e financiamento para projetos de baixo carbono; negócios de baixas emissões de carbono e cadeias de valor de energia limpa, e atividades de gestão de gases do efeito estufa.
Atrás do Brasil ficaram a Nicarágua, com 2,13 pontos, o Panamá (1,97), o Peru (1,73), o Chile (1,72), o México (1,67), a Colômbia (1,63), a Costa Rica (1,47), a Guatemala (1,45), e o Uruguai (1,38).
A Venezuela, cuja economia se baseia na produção e exportação de petróleo, é um dos menos atrativos para os investimentos em economias limpas, com 0,37 pontos que a situam em penúltimo lugar, só à frente do Suriname, que obteve 0,29 pontos.
A Argentina recebeu 1,32 pontos, seguida por Honduras (1,28), El Salvador (1,19), Equador (1,14), República Dominicana (1,07) e Jamaica (1,02).
Com menos de um ponto, além da Venezuela e do Suriname ficaram o Belize (0,99), Paraguai (0,86), Bolívia (0,84), Barbados (0,58), Bahamas (0,54), Haiti (0,44), Trinidad e Tobago (0,42) e Guiana (0,38).
"América Latina e Caribe contam com extraordinários recursos de energia renovável e a maior parte da região experimentou um forte crescimento econômico nos últimos anos, mas o setor local de energia de baixo carbono está apenas começando a despertar interesse", afirma o texto.
Segundo o "Climascopio", os projetos de energia de baixo carbono atraíram no ano passado para a América Latina menos de 5% dos 280 bilhões de dólares investidos nesse setor no mundo todo.
"Esperamos que a combinação única de informação que o 'Climascopio' proporciona sobre as finanças, políticas e oportunidades de mercado tenha benefícios reais para facilitar o investimento verde na América Latina e no Caribe", disse a gerente geral do Fomin, Nancy Lee, citada em comunicado.
O estudo assinala que o investimento acumulado em energias limpas na América Latina e no Caribe entre 2006 e 2011 ascendeu a 90 bilhões de dólares, 80% tendo como destino o Brasil. EFE





http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2012/06/brasil-e-o-melhor-para-investimentos-em-energia-limpa-na-al.html

Algas são fonte promissora de energia sustentável, diz IEEE

     Especialistas do Institute of Electric and Electronics Engineers (IEEE), a maior associação técnico-profissional do mundo, identificaram nas algas a mais promissora fonte sustentável capaz de atender à crescente demanda global por energia. Segundo a instituição, algas como fonte alternativaOs biocombustíveis derivados de alga constituem uma fonte alternativa e robusta de energia, oferecendo uma opção sustentável para a produção de petróleo, querosene de aviação e gases de aviação.
    
    - Um acre de milho pode ser usado para gerar 300 galões de etanol por ano, enquanto um acre de alga pode produzir de 6 a 10 mil galões de etanol por ano - disse William Kassebaum, membro sênior do IEEE e CEO da Algaeon Inc.



 

http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2012/07/16/algas-sao-fonte-promissora-de-energia-sustentavel-diz-ieee-455675.asp

Cientistas fazem biocombustível com restos de uísque

Cientistas fazem biocombustível com restos de uísque

Segundo pesquisadores, produto é 25% mais eficiente do que o etanol atualmente usado em nossos carros

por Redação Galileu
 Shutterstock
     Um time de pesquisadores escoceses está desenvolvendo um novo tipo de combustível feito a partir do uísque. Os cientistas do Centro de Pesquisas de Biocombustíveis da Universidade Edinburgh Napier conseguiram usar restos de materiais usados na produção da bebida alcoólica para fabricar um biocombustível de butanol. Segundo os cientistas, o butanol é 25% mais eficiente do que o etanol atualmente usado em nossos carros.
Esse combustível não seria fabricado diretamente da bebida, mas seria feito a partir de seus restos. Segundo o Cnet, a fórmula combina os fluidos que sobram da destilação do uísque com o resto dos grãos fermentados. O método seria derivado de um processo usado para fabricar explosivos durante a Primeira Guerra Mundial.
      Os cientistas escoceses dizem que estão procurando maneiras de produzir biocombustíveis a partir de materiais que seriam desperdiçados. Isso seria mais sustentável do que fazer grandes plantações para produzir o álcool



http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI163916-17770,00-CIENTISTAS+FAZEM+BIOCOMBUSTIVEL+COM+RESTOS+DE+UISQUE.html

Pilha recarrega com "chacoalhão"


Pilha recarrega com “chacoalhão”

Gerador em formato de pilha produz energia elétrica a partir de vibração

por Redação Galileu
Editora Globo
Gerador em formato de pilha AA
     A empresa japonesa Brother Industries inventou um novo tipo de pilha recarregável – basta um chacoalhão e ela está pronta para ser usada novamente. Na verdade, trata-se de um gerador que produz energia a partir da vibração, no formato de pilhas AA ou AAA. Segundo o site Tech-On, a intenção é acabar com a grande quantidade de lixo tóxico produzido pelo descarte das pilhas comuns.
A pilha foi feita para aparelhos que consomem pouca energia. Por exemplo, quando a bateria do controle remoto acabar, é só chacoalhar o controle para poder voltar a usá-lo. Ela poderá ser usada em aparelhos que não precisem ficar ligados durante a maior parte do tempo e que consumam até 100 microwatts de energia – um controle remoto comum gasta de 40  a 100 microwatts. A energia produzida pela a vibração é convertida em energia elétrica por um gerador de indução eletromagnética localizado dentro da pilha.

     A nova bateria será exibida pela companhia numa feira tecnológica em Tóquio, a Techno-Frontier 2010, em 21 de julho. Eles planejam demonstrar seu funcionamento em três aparelhos: um controle remoto de televisão, um controle para luz ambiente e uma pequena lanterna de LED. 



http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI155592-17770,00-PILHA+RECARREGA+COM+CHACOALHAO.html

Aterro usa plasma para gerar energia a partir de resíduos

Aterro usa plasma para gerar energia a partir de resíduos

por Tiago Cordeiro
      No estado americano de Oregon, o lixo está deixando de ser um problema para virar fonte de energia limpa e produzida de forma inovadora. No aterro Columbia Ridge, que recebe 35 mil toneladas de lixo por semana, resíduos orgânicos e inorgânicos são transformados em gás em um processo digno de ficção científica, que envolve as palavras átomos e plasma — o quarto estado da matéria, que constitui as estrelas e grande parte do Universo.

      A maneira mais comum de gerar energia a partir do lixo ainda é a incineração. Porém, ela lança poluentes na atmosfera (por mais que haja sistemas para prender os gases provenientes da queima, parte deles escapa). No Columbia Ridge, o lixo não é queimado, mas superaquecido. Após ser triturado, os resíduos são jogados em um tanque com oxigênio e vapor d’água a 815 °C. O calor evapora até 85% do material, que vira gás e vai para uma câmara já separada para ser reaproveitado.

      O lixo triturado que resiste a esta primeira etapa passa para outro tanque. Lá, a temperatura é dos infernos: 10 mil °C, graças a uma descarga elétrica gerada por dois eletrodos. E aí vem o pulo do gato do método. Com a alta temperatura, o material se transforma em plasma, que é parecido com o gás, porém mais denso e com mais íons. Essas características fazem com que perca suas ligações químicas e volte a seus átomos originais, como carbono e hidrogênio, que são reaproveitados como combustível e fertilizante. “Sabemos dessa capacidade do plasma há mais de 3 décadas. Mas, para chegar aos eletrodos, precisamos de muita pesquisa”, afirma Jeff Surma, cofundador da S4, que comanda o projeto, encomendado pelo governo de Oregon.

      O pouco material que ainda resta depois de tanto esforço para destroçá-lo em átomos é embalado em vidro e pode ser usado na fabricação de asfalto e aço.

      Sem geração de resíduos e poluentes, o único porém do método é o preço: 4 vezes mais para cada quilo de lixo se comparado à queima de resíduos. Mas, para poupar o meio ambiente e esvaziar os aterros (37% deles estão lotados em todo o mundo), pode valer investir na técnica.

Editora Globo 
 
 
 
 
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI303564-17933,00-ATERRO+USA+PLASMA+PARA+GERAR+ENERGIA+A+PARTIR+DE+RESIDUOS.html

Maiores construções do mundo movidas a energia solar

Conheça as maiores construções do mundo movidas a energia solar

Prédio, estádio e até barco com painéis para captar a luz do Sol

por Redação Galileu
Em tempos de crise energética e busca por fontes renováveis de energia, a utilização da luz solar aparece como uma alternativa promissora para substituição dos combustíveis fósseis poluentes. Alguns países e empresas têm aproveitado a tecnologia de forma exagerada, no bom sentido. Conheça cinco das maiores estruturas do mundo que utilizam a energia proveniente do Sol, segundo o site Green Diary.
Maior prédio comercial
  Reprodução 
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A maior construção de todas é o edifício comercial que fica em Dezhou, no noroeste da China, inaugurado em novembro do ano passado. Os 75.000 m² da estrutura são baseados numa espécie de relógio de sol.

Uma matriz de 5.000 m² de painéis solares foi instalada no edifício. Ela é responsável por 95% da energia necessária para que prédio funcione.  O complexo irá sediar o 4º Congresso Internacional de Cidades Solares, em setembro de 2010.

Maior embarcação 
  Reprodução 
O maior transporte aquático do mundo movido por energia solar é o PlanetSolar. Com 500 m² de painés solares, o navio é capaz de produzir 1000 watts de eletricidade por dia, o suficiente para suprir toda sua necessidade. A embarcação tem 31 metros de comprimento e 15 de largura, quando ancorado. Em alto-mar, os “flaps” responsáveis pela ampliação da área de painéis solares são abertos e ele chega a medir 35 x 23.

O objetivo dos fabricantes franceses é de dar a volta ao mundo com o Pla. Mas o barco fica parado durante a noite. A energia produzida a mais durante o dia é armazenada em baterias, que permitem que o navio de 58 toneladas continue sua jornada sem sol por até três dias, a uma velocidade de 18 km/h.

Maior campo solar
  Reprodução 
A empresa de engenharia espanhola Abengoa construiu a maior central termosolar do mundo, a PS20, em Sevilha, na Espanha. Ela evita a emissão de cerca de 12 mil toneladas de CO2 e tem capacidade para abastecer 10 mil domicílios.

A planta é formada por um campo solar de heliostatos, conjunto de espelhos que se movem em dois eixos, mantendo sempre o reflexo do Sol incidindo sobre uma mesma área, para transformá-lo em energia. Ao todo, são 1.255 heliostatos, de 120 m² cada um, que irradiam a luz solar para uma torre de 165 metros.

Maior estádio
 
  Reprodução
A Toyo Ito Architects, empresa com sede no Japão, foi a primeira a cometer a façanha de construir um estádio de futebol que utiliza somente a energia solar. Construído na cidade de Kaohsiung, em Taiwan, para sediar o World Games 2009, o estádio de US$ 150 milhões comporta 55 mil torcedores.

Os 14.155 m² de telhado são cobertos por 8.844 painéis solares, que podem gerar 1,14 GWh de energia. Quando o estádio não está sendo usado, a energia solar é ligada à rede da rua e pode alimentar 80% da vizinhança. Para completar, ainda é bonito!
Maior árvore de natal
  Reprodução
A cidade de Brisbane, na Austrália, tem a maior árvore de natal movida a energia solar do mundo. Localizada na King George Square, ela possui 250 enfeites vermelhos e um sistema de iluminação composto de 16.000 lâmpadas!

Todo o sistema é alimentado por energia solar. Você deve estar se perguntando onde ficam os painéis solares. Eles estão á no topo da árvore de quase 22 metros. Existe forma melhor para um painel solar do que uma estrela? 
 
 
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI127536-17770,00-CONHECA+AS+MAIORES+CONSTRUCOES+DO+MUNDO+MOVIDAS+A+ENERGIA+SOLAR.html

6 de agosto de 2012

Rio+20


       A RIO+20 é uma Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que foi realizada esse ano de 13 a 22 de junho. A conferência teve dois temas principais: A economia verde e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. 
         A RIO+20 é uma ideia, e, não uma solução para os problemas socioambientais. O seu objetivo marca a possibilidade de se pensar em um mundo mais sustentável, mas isso não quer dizer que nossos representantes serão capazes de tornar a ideia viável. 
      Assim, nós, como sociedade, deveríamos aprender, pelo menos, a lição de casa. É simples, mas não é usual, por exemplo, não jogar lixo na rua — principalmente não atirando pelas janelas dos veículos; economizar água ao escovarmos os dentes e também no banho; ensinar os filhos a importância de usar o material escolar com responsabilidade, sem jogar folhas do caderno fora; E por fim, mudar os hábitos de consumo dando preferência aos produtos com algum percentual de preservação ambiental.

Fonte: http://www.rio20.gov.br/

Os R's da Sustentabilidade

      A prática dos ''erres'' é indispensável para o desenvolvimento sustentável. É conhecido da maioria os três erres principais: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Mas poucos conhecem como a evolução dos R's.


1- Reduzir: Evitar adquirir produtos desnecessários. Também é usado no sentido de reduzir a quantidade de lixo produzido em residências
2- Reutilizar: Reutilizar alguns objetos como por exemplo embalagens. Com um pouco de imaginação e criatividade podemos aproveitar sobras de materiais para outras funcionalidades.
3- Reaproveitar: Diferente de reutilizar, é reaproveitar objetos que serão descartados, como por exemplo roupas velhas.
4- Reciclar: Transformar o resíduo antes inútil em matérias-primas ou novos produtos, é um benefício tanto para o aspecto ambiental como energético.
5- Repensar: Pensar em algumas questões relacionadas ao nosso consumo, como por exemplo: Realmente precisamos de determinado produto que compramos?
6- Recusar: É recusar produtos que agridem o meio ambiente.
7- Recuperar: Temos de recuperar o que foi danificado; compensar o planeta pelos desgastes e retiradas que temos realizado. 

Fonte: https://sites.google.com/site/reambientar/Home/os-7-r-s-do-meio-ambiente

Desenvolvimento Sustentável

     

     De acordo com o Relatório de Brundtland, desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
        Para obter um desenvolvimento sustentável é preciso reconhecer que os recursos naturais são finitos e devemos usá-los com critério e planejamento. Tal desenvolvimento é diretamente proporcional ao consumo sustentável. Isso significa consumir produtos produzidos com materiais menos ofensivos ao meio ambiente evitando o desperdício e o excesso antes e depois do consumo. 
             Desenvolvimento sustentável é preservar os bens naturais e à dignidade humana. Não esgotando os recursos, finalmente conseguiremos conciliar crescimento econômico e preservação da natureza.

Fonte: http://www.infoescola.com/geografia/desenvolvimento-sustentavel/

Usina Termoelétrica



     Nas usinas térmicas convencionais, a primeira etapa consiste na queima de um combustível fóssil, como carvão, óleo ou gás, transformando a água em vapor com o calor gerado na caldeira. A segunda consiste na utilização deste vapor, em alta pressão, para girar a turbina, que por sua vez, aciona o gerador elétrico. Na terceira etapa, o vapor é condensado, transferindo o resíduo de sua energia térmica para um circuito independente de refrigeração, retornando a água à caldeira, completando o ciclo.

          A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina - fazendo com que esta gire - e no gerador - que também gira acoplado mecanicamente à turbina - é que transforma a potência mecânica em potência elétrica. 

          A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo. Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos consumidores.

Fonte: http://www.furnas.com.br/hotsites/sistemafurnas/usina_term_funciona.asp


Energia Solar

I - Grande parte da radiação solar que atinge a cobertura transparente do painel é transmitida para o interior deste.
II – A radiação é captada pela superfície absorsora (geralmente uma placa metálica com um revestimento negro). Esta superfície converte os raios solares em calor.
III - Este calor é conduzido (pelo próprio material da placa) até aos tubos onde circula a água.
IV - A água é, depois, conduzida até ao depósito para ser armazenada até ser utilizada.


Vantagens: Inofensiva ao meio ambiente e inesgotável
Desvantagens: Cara e necessita de insolação intensa

Capacidade de produção: No Brasil, a usina de Tauá produz 1MW. O plano da MPX, de Eike Batista é produzir 50MW nos próximos anos.

Custo de instalação: Aproximadamente 10 bilhões de reais.

Fonte: http://povoalternativa.blogs.sapo.pt/1697.html


Energia Eólica



       O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz eletricidade. Quando vários mecanismos como esse - conhecido como turbina de vento - são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e, claro, do regime de ventos na região em que está instalada.
      O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta e, embora hoje o vento seja responsável por míseros 29 megawatts (MW) dos cerca de 92 mil MW instalados no país, há planos ambiciosos para exploração dessa fonte de energia.


Vantagens: Não causa impacto ao meio ambiente
Desvantagens: Só pode ser instalada onde há vento forte e constante.

Capacidade de produção: No Brasil, em 2010, foi de 920 MW

Custo de instalação: Aproximadamente 8 bilhões de reais.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/conteudo_224740.shtml

Usina Nuclear

Usina nuclear do tipo PWR (Pressure Water Reactor- Reator a água pressurizada)

      
      A Usina Nuclear é uma instalação industrial que tem por finalidade produzir energia elétrica a partir de reações nucleares. As reações nucleares de elementos radioativos produzem uma grande quantidade de energia térmica. Geralmente, as usinas nucleares são construídas por um envoltório de contenção feito de ferro armado, concreto e aço, com a finalidade de proteger o reator nuclear de emitir radiações para o meio ambiente. O elemento mais utilizado para a produção dessa energia é o urânio.




Vantagens: Baixíssimo impacto ambiental (se não houver acidentes).
Desvantagens: É a energia mais cara de todas e traz risco de acidentes graves.

Capacidade de produção: Central Nuclear de Almaraz na Espanha é a maior usina nuclear do mundo e produz 1900 MW.

Custo de instalação: Angra 1,2 e 3 custaram no total mais de 16 bilhões de reais.



Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/como-funciona-uma-usina-nuclear.html

Usina Hidrelétrica



      O princípio básico é usar a força de uma queda d'água para gerar energia elétrica. Essas usinas possuem enormes turbinas, parecidas com cata-ventos gigantes, que rodam impulsionadas pela pressão da água de um rio represado. Ao girar, as turbinas acionam geradores que produzirão energia. A construção da usinas hidrelétricas se dá sempre em locais onde podem ser aproveitados os desníveis naturais dos cursos dos rios e deve-se ter uma vazão mínima para garantir a produtividade.

Vantagens: É barata e relativamente farta no Brasil.
Desvantagens: Alto custo ambiental

Capacidade de produção: Itaipu produz 14.000 MW e fornece 16,99% da energia consumida no Brasil e abastece 72,92% do consumo paraguaio. Já a maior hidrelétrica do mundo (Três Gargantas, China) produz 18.200 MW.


Custo de instalação: Belo Monte custará em torno de  7 bilhões de reais.

Fontes: 
http://www.infoescola.com/fisica/como-funciona-uma-hidreletrica/
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-uma-usina-hidreletrica

5 de agosto de 2012

Un futuro incierto


    La construcción de la Usina Hidroeléctrica de Belo Monte ha dividido a la opinión pública. Traerá beneficios y pérdidas para la población, entre los que destacan los factores ambientales, poblacionales, económicos, territoriales y culturales. Así, es deber de los proyectos de la población de estudio presentados por el gobierno para adoptar la mejor opción para la co-relación entre las personas y los responsables de la obra, es decir, no interfiriendo con las actividades cotidianas en relación con la economía, trabajo, estilo de vida y cultura.
     ¿Por qué necesitamos Belo Monte? Esta construcción no traerá beneficios a los residentes del Xingu. ¿Quién se beneficiará? Políticos y empresarios están detrás de la construcción son los dueños de las industrias en el sur y el sureste, porque más allá de esa energía. Los pobladores locales pierden sus hogares, que siempre han vivido en la tierra y su modo de vida. Se ven obligados a trabajar en las obras, con malas condiciones, porque así es como se valoran los trabajadores en Brasil. La energía es genera, pero sólo porque requiere el modelo económico en el que vivimos. El crecimiento del consumo sigue gastando a voluntad, los recursos de nuestro planeta, hasta que no está en ninguna.
   Es importante destacar que la zona en que se planificó la construcción de aproximadamente 516 kilometros ² cubre en su totalidad selva amazónica, lo que puede implicar una mayor devastación ecológica e incluso cambiar el ciclo natural del medio. Pero lo que realmente preocupa a la sociedad es la reserva ambiental de Xingu, donde hay una considerable población indígena, además de los animales salvajes que se verían afectados por estos cambios. También se debe considerar que esta construcción influirá en los ingresos mensuales de la población local, perjudicando la agricultura local. Por lo tanto, para evitar cualquier conflicto entre la población local y los responsables de la construcción de la usina deben ser diseñados los programas de reestructuración que promueven las ventajas de la región, para ellos, así como el desarrollo económico mayor.
  La inversión para esta construcción es de aproximadamente $ 19 mil millones (correspondientes a diecinueve veces el presupuesto de Paraná). Pero la planta de Belo Monte será la tercera más grande del mundo, detrás de la planta de energía de las Tres Gargantas (China) y la represa de Itaipú (Brasil y Paraguay) y esto demuestra que Brasil crece no sólo en términos económicos, sino también en medio de la sostenibilidad y la energía potencial. Algunos miembros de la población local tiene sus propios ingresos derivados de la agricultura, pero tiene un saneamiento deficiente y la calidad de las escuelas pobres. Con la construcción de la usina habrá oportunidades para mejorar las condiciones de vida y la educación. Después de evaluar estos factores de IBAMA (Instituto Brasileño de Medio Ambiente y Recursos Naturales Renovables) autorizó la construcción, consciente de que afecte a las condiciones bióticas de la región, pero habrá planes para estabilizar el daño causado a la población y el territorio.
   ¿Debemos dejar de ser consumista o debemos detener el desarrollo, limitando así la necesidad de energía? ¿Podemos buscar fuentes alternativas? Cualquiera que sea la respuesta a estas preguntas, la energía de Brasil necesita hoy. Belo Monte inundará menos de un 0,01% de la Amazonia, mientras que gran parte es deforestado ilegalmente todos los días. Esta pérdida será por una buena causa, ya que la tercera mayor represa hidroeléctrica del mundo que se necesita hoy, y mañana será un
obligatório.
    Con todo esto, uno se da cuenta de que el proyecto de la usina de Belo Monte traerá muchas discusiones y evaluaciones prudentes al respecto. Como ciudadanos, debemos revisar los factores que intervienen en este proyecto: cuidar de la población local, los cambios en el ecosistema local, que afectan a los animales silvestres, la necesidad de energía en el futuro, la mejora de las condiciones de vida locales. El gobierno debe tomar la decisión correcta. Y para esto debemos mostrar nuestra opinión.

Consumo Energético

            O mundo gira em torno da energia. Seu trajeto começa nas hidrelétricas, transportada do interior para as cidades por cabos de transmissão, distribuída pela companhia local para ser, finalmente, utilizada nos lares de milhões de pessoas por todo o mundo.
            O destino dela não é único. Ela pode ser usada em várias atividades, como no setor industrial, para a produção de fábricas, transporte, nos carros, ônibus, trens, agropecuário, comércio, público, onde, por exemplo, há o consumo de eletricidade na iluminação pública, ou qualquer evento público como comemorações e, finalmente, residencial, onde a energia é usada pela população, em suas casas, para viver.
        Os três maiores consumidores de energia no Brasil: a indústria, as residências e o transporte. Consequentemente, os maiores danos ambientais provém deles. Para que seja garantido um "futuro verde" esses três setores, em especial, devem mudar. As industrias devem adotar métodos de produção alternativos, que causem menos problemas ao planeta. Os meios de transporte devem também se adaptar, o transporte público tem que ser mais usado para que o combustível seja gasto para transportar a maior quantidade de pessoas possível. Não só isso, os combustíveis tem que mudar, eles tem que se tornar menos poluentes. A população deve se conscientizar também, a população deve usar produtos ecológicos e biodegradáveis em suas casas e não devem desperdiçar eletricidade em ações rotineiras, como esquecer a televisão ligada. Tudo aponta para a conscientização da população quanto aos problemas do meio ambiente.




Matrizes Energéticas

        O mundo gira em torno da energia. Seu trajeto começa nas hidrelétricas, transportada do interior para as cidades por cabos de transmissão, distribuída pela companhia local para ser, finalmente, utilizada nos lares de milhões de pessoas por todo o mundo.
      Essa energia, porém, não é gerada apenas em uma usina, ou por um método. Existem fontes renováveis, como a hidrelétrica, solar e eólica, a queima de carvão mineral, petróleo e gás natural, até mesmo o uso de urânio e seus derivados em centrais nucleares, como a de Angra dos Reis. Cada uma dessas fontes é mais eficiente, ecológica ou potente do que as outras, mas todas produzem energia.
       Com a evolução da tecnologia, é possível a geração e utlização de energia por diferentes técnicas. O uso predominante de fontes renováveis no Brasil é um fato encorajador, quanto às questoes ambientais, mas isso não implica que essas fontes são ecológicas. Por outro lado, também há o grande consumo de petróleo, e o menor de carvão e gás natural, que geram gases tóxicos e estão entre as maiores causas do efeito estufa. Um futuro ecológico requer uma mudança para fontes de energia renováveis e ecológicas.


Turismo Sustentável

      ''Turismo sustentável'' é uma expressão que surgiu recentemente para denominar o turismo que busca minimizar os impactos ambientais e sócio-culturais, ao mesmo tempo que promove benefícios econômicos para as comunidades locais e destinos (regiões e países). Outro expressão relacionada com esse tipo de viagem, é ''Ecoturismo'', que seria o turismo sustentável em áreas naturais, beneficiando o meio ambiente e as comunidades visitadas, promovendo o aprendizado, respeito e consciência sobre aspectos ambientais e culturais.
      Refletindo sobre esse tema, fizemos uma pesquisa de opinião com 100 pessoas, fazendo nove perguntas:
1- Já pratica turismo sustentável? Em suas viagens informa-se sobre a cultura e as tradições do destino?
2- Explora a cultura local sempre respeitando suas tradições? Participa de excursões com guias locais?
3- Respeita o meio ambiente local?
4- Pratica a reciclagem?
5- Evita o desperdício?
6- Opta por acomodações ambientalmente responsáveis?
7- Economiza água e energia?
8- Procura opções de ecoturismo?
9- Consome artigos produzidos localmente?

     Os resultados dessa pesquisa podem ser vistas na tabela e no gráfico abaixo:






2 de agosto de 2012

Gráficos Estatísticos




Fontes: http://www.cctn.nuclear.ufmg.br/wp-content/uploads/2012/06/Palestra_ciclos.pdf
              http://www.cctn.nuclear.ufmg.br/wp-content/uploads/2012/06/Nuclear_Matriz_Energ.pdf
              http://www.cctn.nuclear.ufmg.br/wp-content/uploads/2012/06/Energ_Nuclear_Brasil.pdf

31 de julho de 2012

An Uncertain Future


     The construction of the Belo Monte Hydroelectric Plant has divided public opinion, it will bring benefits and losses for the population, among which stand out environmental factors like: population, economic, territorial and cultural. Thus, it is the duty of the population study projects presented by the government to adopted the best option to co-relationship between people and those responsible for the work, in other words, not interfering on daily activities involving the economy, work, way of life.
    Why do we need Belo Monte? This construction will not bring benefits to residents of the Xingu. The plant construction is a political project that may cause damage to the environment. Local habitants will lose their homes and their land. The economic model in which we live requires electric power generation. The growing consumerism will continue to spend the resources of our planet until one day the resources will end. Importantly, the area in which construction was planned covers approximately 516km ² in full Amazon rainforest, which may imply a greater ecological devastation and even change the natural cycle of the environment. But what really worries the society is the environmental reserve of Xingu, where there is a considerable Indian population, apart from wild animals that would be affected by these changes. It should also be considered that this building will influence the monthly income of the local population, harming local agriculture. So, to avoid any conflicts between local people and those responsible for construction of the plant must be designed restructuring programs that promote the region's advantages for them as well as enhanced economic development.
      The investment for this construction is approximately $ 19 billion (corresponding to nineteen times the budget of Paraná). But the plant of Belo Monte will be the world's third largest, behind the Three Gorges Power Plant (China) and the Itaipu Dam (Brazil and Paraguay) and this demonstrates that Brazil grows not only in economic terms but also in means of sustainability and potential energy. Some members of the local population have their own income resulting from agriculture, but they have a poor sanitation and poor school quality. With the construction of the plant, there will be opportunities for improving living conditions and education. After evaluating these factors IBAMA (Brazilian Institute of Environment and Renewable Natural Resources) authorized the construction, aware that affect biotic conditions in the region, but there will be plans to stabilize the damage done to the population and territory.
   What should we do? We should stop being consumer. Should there be limit on energy consumption. We should seek alternative sources of energy. But, Brazil needs energy today to develop. Belo Monte will flood less than 0.01% of the Amazon, while much is deforested illegally every day. This loss will be for a good cause, because the third largest hydroelectric dam in the world is needed today, and tomorrow it will be imperative.
    With all this, one realizes that the project of Belo Monte power plant will bring many further discussions and assessments cautious about it. As citizens, we must review the features involved in this project: care for local people, preserve the local ecosystem without affecting wildlife, improving local living conditions. The government must make the right decision and the civil society must participate.

3 de julho de 2012

Revolução industrial: Acesso a um mundo melhor?

      Afinal, o que foi a revolução industrial? A revolução industrial caracterizou-se pela passagem do uso da mão de obra para o uso de máquinas. Com o surgimento das máquinas, ficou cada vez mais necessário obter energia, e essa, era obtida através do uso de matéria prima. No início, o principal combustível era o carvão mineral, que através de uma máquina criada por James Watt, gerava energia a vapor, porém, a queima do carvão mineral era e é enormemente nocivo ao meio ambiente.
      A revolução industrial teve início na Grã-Bretanha por volta de 1760. Além do incentivo aos avanços tecnológicos, o aumento de construções de fábricas e a lei do cercamento gerou muita mão de obra, pois, os camponeses que trabalhavam nas terras do reino de repente ficaram sem sustento algum, assim, caminharam para uma longa e exausta rotina dentro das fábricas, uma caminhada que acabou mudando todo o cenário mundial.
     O aumento da construção de fábricas colaborou com o surgimento de novas tecnologias e o descobrimento de novas fontes de energia, como o uso do petróleo e a utilização da energia nuclear, que futuramente causaria grandes danos ambientais. Junto à revolução industrial, vieram as inovações, desenvolvidas pelos principais países para que houvesse cada vez mais lucro. Obviamente, com o aumento destas, vinha à necessidade do uso maior de energia para que essas tecnologias pudessem ser utilizadas com frequência, havendo necessidade para o homem de desenvolver cada vez mais formas inovadoras para obter energia.
      Atualmente, a produção de microcomputadores, softwares, robótica, entre outros produtos, vem mudando ao longo dos anos, dando origem a produtos cada vez mais desenvolvidos. As indústrias que produzem esses produtos inovadores renovam sempre que necessário suas formas de produção para que possam obter cada vez mais lucros. (assim como ocorrera aos poucos ao longo da revolução industrial).
    Mesmo com toda a disponibilidade de fontes renováveis hoje em dia, muitas empresas insistem em utilizar materiais sintéticos tóxicos para a produção de energia, assim, apesar do desenvolvimento mundial ser importante e necessário, aproximamos cada vez mais de um fim desagradável, de um futuro totalmente prejudicado pelo homem e suas máquinas. 

2 de julho de 2012

Usina Hidrelétrica de Belo Monte: Desenvolvimento ou retrocesso?


A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte tem dividido a opinião pública, pois trará benefícios e prejuízos para a população, entre os quais se destacam fatores ambientais, populacionais, econômicos, territoriais e culturais. Assim, é dever da população estudar os projetos apresentados pelo governo para que seja adotada a melhor opção de co-relação entre as pessoas e os responsáveis pela obra, ou seja, não interferindo nas atividades rotineiras que envolvem economia, trabalho, modo de viver e cultura.
Por que precisamos de Belo Monte? Essa construção não trará benefícios para os residentes do Xingu. Quem terá o lucro, serão os políticos e empresários por trás da construção, serão os donos de indústrias do Sul e Sudeste, pois para lá que a energia irá. Os ribeirinhos perderão suas casas, a terra em que sempre viveram e sua forma de sustento. Serão forçados a trabalhar nas obras, com péssimas condições, pois é assim que trabalhadores braçais são valorizados no Brasil. A energia será gerada, mas só porque o modelo econômico em que vivemos a requer. O crescente consumismo continua gastando, em vão, os recursos do nosso planeta, até que não sobre nenhum.
É importante destacar que a área na qual a construção foi planejada ocupa aproximadamente 516km², em plena Floresta Amazônica, o que pode implicar em uma maior devastação ecológica e até mesmo alterar o ciclo natural desse meio. Mas o que realmente preocupa a sociedade é a reserva ambiental do Xingu, onde há uma considerável população indígena, além dos animais silvestres que seriam afetados por essas mudanças. Deve-se considerar também que essa construção influenciará no rendimento mensal da população ribeirinha, prejudicando a agricultura local. Portanto, para que não haja conflitos entre a os povos locais e os responsáveis pela construção da usina, devem ser criados programas  de reestruturação da região que promovam vantagens para elas também, como maior desenvolvimento econômico.
O investimento para essa construção é de aproximadamente R$19 bilhões de reais (correspondendo a dezenove vezes que o orçamento paranaense). Mas a Usina de Belo Monte será a terceira maior do mundo, ficando atrás somente da Usina de Três Gargantas (China) e da Usina de Itaipu (Brasil e Paraguai) e isso demonstra que o Brasil cresce não só em termos econômicos, mas também em meios de sustentabilidade e potencialidade energética.  Alguns integrantes da população ribeirinha possuem própria renda resultante da agricultura, mas tem um péssimo saneamento e uma má qualidade escolar.  Com a construção da usina, haverá possibilidades de melhoria das condições de vida e da educação.  Após avaliar esses fatores o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorizou a construção, conscientes que prejudicará as condições bióticas da região, porém haverá planos de estabilizar os danos feitos à população e ao território. 
Deveríamos deixar de ser consumistas? Deveríamos parar o desenvolvimento e assim limitar a necessidade energética? Deveríamos buscar fontes alternativas? Qualquer que seja a resposta para essas perguntas, o Brasil precisa da energia hoje. Belo Monte irá inundar menos de 0.01% da Amazônia, enquanto muito mais é desmatado ilegalmente todos os dias. Essa perda será por uma boa causa, porque a terceira maior usina hidrelétrica do mundo é necessária hoje, e será imperativo amanhã.
Com tudo isso, percebe-se que o projeto da Usina de Belo Monte ainda acarretará muitas discussões e avaliações cautelosas sobre o assunto. Como cidadãos, devemos rever os fatores que envolvem tal projeto: Prejuízos à população ribeirinha; Mudanças no ecossistema local, afetando os animais silvestres; Necessidade de energia no futuro; Melhoria nas condições de vida local. O governo deve tomar a decisão correta. E para isso, devemos mostrar nosso opinião.