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Um Futuro Incerto

Usina Hidrelétrica de Belo Monte trará desenvolvimento ou retrocesso para o nosso país?

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Os R's da Sustentabilidade

Conheça os 7 ''erres'' do meio ambiente

31 de julho de 2012

An Uncertain Future


     The construction of the Belo Monte Hydroelectric Plant has divided public opinion, it will bring benefits and losses for the population, among which stand out environmental factors like: population, economic, territorial and cultural. Thus, it is the duty of the population study projects presented by the government to adopted the best option to co-relationship between people and those responsible for the work, in other words, not interfering on daily activities involving the economy, work, way of life.
    Why do we need Belo Monte? This construction will not bring benefits to residents of the Xingu. The plant construction is a political project that may cause damage to the environment. Local habitants will lose their homes and their land. The economic model in which we live requires electric power generation. The growing consumerism will continue to spend the resources of our planet until one day the resources will end. Importantly, the area in which construction was planned covers approximately 516km ² in full Amazon rainforest, which may imply a greater ecological devastation and even change the natural cycle of the environment. But what really worries the society is the environmental reserve of Xingu, where there is a considerable Indian population, apart from wild animals that would be affected by these changes. It should also be considered that this building will influence the monthly income of the local population, harming local agriculture. So, to avoid any conflicts between local people and those responsible for construction of the plant must be designed restructuring programs that promote the region's advantages for them as well as enhanced economic development.
      The investment for this construction is approximately $ 19 billion (corresponding to nineteen times the budget of Paraná). But the plant of Belo Monte will be the world's third largest, behind the Three Gorges Power Plant (China) and the Itaipu Dam (Brazil and Paraguay) and this demonstrates that Brazil grows not only in economic terms but also in means of sustainability and potential energy. Some members of the local population have their own income resulting from agriculture, but they have a poor sanitation and poor school quality. With the construction of the plant, there will be opportunities for improving living conditions and education. After evaluating these factors IBAMA (Brazilian Institute of Environment and Renewable Natural Resources) authorized the construction, aware that affect biotic conditions in the region, but there will be plans to stabilize the damage done to the population and territory.
   What should we do? We should stop being consumer. Should there be limit on energy consumption. We should seek alternative sources of energy. But, Brazil needs energy today to develop. Belo Monte will flood less than 0.01% of the Amazon, while much is deforested illegally every day. This loss will be for a good cause, because the third largest hydroelectric dam in the world is needed today, and tomorrow it will be imperative.
    With all this, one realizes that the project of Belo Monte power plant will bring many further discussions and assessments cautious about it. As citizens, we must review the features involved in this project: care for local people, preserve the local ecosystem without affecting wildlife, improving local living conditions. The government must make the right decision and the civil society must participate.

3 de julho de 2012

Revolução industrial: Acesso a um mundo melhor?

      Afinal, o que foi a revolução industrial? A revolução industrial caracterizou-se pela passagem do uso da mão de obra para o uso de máquinas. Com o surgimento das máquinas, ficou cada vez mais necessário obter energia, e essa, era obtida através do uso de matéria prima. No início, o principal combustível era o carvão mineral, que através de uma máquina criada por James Watt, gerava energia a vapor, porém, a queima do carvão mineral era e é enormemente nocivo ao meio ambiente.
      A revolução industrial teve início na Grã-Bretanha por volta de 1760. Além do incentivo aos avanços tecnológicos, o aumento de construções de fábricas e a lei do cercamento gerou muita mão de obra, pois, os camponeses que trabalhavam nas terras do reino de repente ficaram sem sustento algum, assim, caminharam para uma longa e exausta rotina dentro das fábricas, uma caminhada que acabou mudando todo o cenário mundial.
     O aumento da construção de fábricas colaborou com o surgimento de novas tecnologias e o descobrimento de novas fontes de energia, como o uso do petróleo e a utilização da energia nuclear, que futuramente causaria grandes danos ambientais. Junto à revolução industrial, vieram as inovações, desenvolvidas pelos principais países para que houvesse cada vez mais lucro. Obviamente, com o aumento destas, vinha à necessidade do uso maior de energia para que essas tecnologias pudessem ser utilizadas com frequência, havendo necessidade para o homem de desenvolver cada vez mais formas inovadoras para obter energia.
      Atualmente, a produção de microcomputadores, softwares, robótica, entre outros produtos, vem mudando ao longo dos anos, dando origem a produtos cada vez mais desenvolvidos. As indústrias que produzem esses produtos inovadores renovam sempre que necessário suas formas de produção para que possam obter cada vez mais lucros. (assim como ocorrera aos poucos ao longo da revolução industrial).
    Mesmo com toda a disponibilidade de fontes renováveis hoje em dia, muitas empresas insistem em utilizar materiais sintéticos tóxicos para a produção de energia, assim, apesar do desenvolvimento mundial ser importante e necessário, aproximamos cada vez mais de um fim desagradável, de um futuro totalmente prejudicado pelo homem e suas máquinas. 

2 de julho de 2012

Usina Hidrelétrica de Belo Monte: Desenvolvimento ou retrocesso?


A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte tem dividido a opinião pública, pois trará benefícios e prejuízos para a população, entre os quais se destacam fatores ambientais, populacionais, econômicos, territoriais e culturais. Assim, é dever da população estudar os projetos apresentados pelo governo para que seja adotada a melhor opção de co-relação entre as pessoas e os responsáveis pela obra, ou seja, não interferindo nas atividades rotineiras que envolvem economia, trabalho, modo de viver e cultura.
Por que precisamos de Belo Monte? Essa construção não trará benefícios para os residentes do Xingu. Quem terá o lucro, serão os políticos e empresários por trás da construção, serão os donos de indústrias do Sul e Sudeste, pois para lá que a energia irá. Os ribeirinhos perderão suas casas, a terra em que sempre viveram e sua forma de sustento. Serão forçados a trabalhar nas obras, com péssimas condições, pois é assim que trabalhadores braçais são valorizados no Brasil. A energia será gerada, mas só porque o modelo econômico em que vivemos a requer. O crescente consumismo continua gastando, em vão, os recursos do nosso planeta, até que não sobre nenhum.
É importante destacar que a área na qual a construção foi planejada ocupa aproximadamente 516km², em plena Floresta Amazônica, o que pode implicar em uma maior devastação ecológica e até mesmo alterar o ciclo natural desse meio. Mas o que realmente preocupa a sociedade é a reserva ambiental do Xingu, onde há uma considerável população indígena, além dos animais silvestres que seriam afetados por essas mudanças. Deve-se considerar também que essa construção influenciará no rendimento mensal da população ribeirinha, prejudicando a agricultura local. Portanto, para que não haja conflitos entre a os povos locais e os responsáveis pela construção da usina, devem ser criados programas  de reestruturação da região que promovam vantagens para elas também, como maior desenvolvimento econômico.
O investimento para essa construção é de aproximadamente R$19 bilhões de reais (correspondendo a dezenove vezes que o orçamento paranaense). Mas a Usina de Belo Monte será a terceira maior do mundo, ficando atrás somente da Usina de Três Gargantas (China) e da Usina de Itaipu (Brasil e Paraguai) e isso demonstra que o Brasil cresce não só em termos econômicos, mas também em meios de sustentabilidade e potencialidade energética.  Alguns integrantes da população ribeirinha possuem própria renda resultante da agricultura, mas tem um péssimo saneamento e uma má qualidade escolar.  Com a construção da usina, haverá possibilidades de melhoria das condições de vida e da educação.  Após avaliar esses fatores o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorizou a construção, conscientes que prejudicará as condições bióticas da região, porém haverá planos de estabilizar os danos feitos à população e ao território. 
Deveríamos deixar de ser consumistas? Deveríamos parar o desenvolvimento e assim limitar a necessidade energética? Deveríamos buscar fontes alternativas? Qualquer que seja a resposta para essas perguntas, o Brasil precisa da energia hoje. Belo Monte irá inundar menos de 0.01% da Amazônia, enquanto muito mais é desmatado ilegalmente todos os dias. Essa perda será por uma boa causa, porque a terceira maior usina hidrelétrica do mundo é necessária hoje, e será imperativo amanhã.
Com tudo isso, percebe-se que o projeto da Usina de Belo Monte ainda acarretará muitas discussões e avaliações cautelosas sobre o assunto. Como cidadãos, devemos rever os fatores que envolvem tal projeto: Prejuízos à população ribeirinha; Mudanças no ecossistema local, afetando os animais silvestres; Necessidade de energia no futuro; Melhoria nas condições de vida local. O governo deve tomar a decisão correta. E para isso, devemos mostrar nosso opinião.